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amigos.

Raramente nos vemos no agito de meio dia perdidos em um terminal. Nos abraçamos sempre da mesma forma estranha, eu com os braços por cima, encosto minha cabeça no ombro dela e ela abraça minha cintura.

Trocamos os fones para saber o que cada um está ouvindo, criticamos a música, mesmo tendo um gosto musical parecido. Rimos. Não ficamos com aquele “bla bla bla de saudade” e “por que não foi me visitar?”, não importa o tempo que passamos sem nos vermos continuamos a rir com a mesma intensidade e sinceridade.

Sentamos em um banco qualquer, ela me fala das gurias e dos caras, eu dou mais risada, falamos um pouco da minha agitada (sim, estou sendo irônico) vida amorosa, quais só me apaixono  por uma semana e já me distraio com uma bunda qualquer.

Ela ri, diz que me ama, eu dou mais risada. Com ela meu riso é mais feliz, e pouco me importa se estamos parecendo retardados em público, eu tinha a ela e ela tinha a mim, e tanto faz se era por uma vida ou apenas 15 minutos, nós eramos completos um com o outro.

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Cuidado, não vá se apaixonar por ela era o que me diziam, mas ops, tropecei, caí, e como minha mãe sempre dizia que eu ” mesmo tentando ser certo era do contra” puf, me apaixonei, rápido como um tropeção. Levanto a cabeça e olho pra cima e vejo seu lábios vermelhos com um sorriso preocupado como se dissesse “ei, tudo bem? mas foi engraçado”, pronto, me rendi, e quem mais não se renderia? Poxa, tenho um fraco por sorrisos. Levanto com as mãos ensanguentadas e ainda dou risada. Se apaixonar é engraçado, principalmente por que já sei o fim dessa historia, como sempre, vou dizer “nunca mais vou me apaixonar” e puf, olha eu me distraindo com outro sorriso por ai.

E da sessão da tarde eu não fui o príncipe

a magia acabou e o príncipe dançou. É estranho jogar a culpa no tempo, por que sempre dizem que o tempo cura tudo, mas no nosso caso o tempo estragou. Não me leve a mal. Eu sei que neste momento você deve estar trancada em um quarto, conversando com a sua melhor amiga sobre o quanto tu dedicou seu tempo a mim e eu não valorizei, sobre as coisas que abriu mão por mim e eu não valorizei, sobre as lágrimas que derramou por mim e eu não valorizei, acreditei que deve estar reclamado até dos créditos perdidos comigo por que lhe conheço muito bem meu ex-amor. Mas não vamos considerar este tempo perdido, o tempo passou e o conto de fadas acabou, se bem que nunca levei jeito pra príncipe, estava mais pra ogro, e você me aturou, e sim, você me mudou um turbilhão de coisas em mim e eu lhe agradeço por isso. Eu te amei, não me chames de mentiroso. Talvez foram as brigas, as idas e voltas, talvez eu tenha mudado.  Mas confesso que há um tempo não espero mais as tardes contigo como eu esperava...

Não me importo

São somente essas palavras que tenho extrema necessidade de dizer, mas minha boca se cala, meu coração dispara e minha mente não para. E essa dor pulsante que insiste em assolar meu peito repetindo baixinho como se não quisesse nada ” confessa, confessa ela que ela é dona das suas noites em claro “. Me vem a memória o que somos, fomos, ou imaginamos ser. Pelo menos eramos, nessa minha cabecinha que insiste em não aceitar a realidade, algo especial, além do visível e invisível. Lunático, isso sim, que delírio pensar que a moça dos lábios vermelhos e o sorriso capaz de contagiar o mundo se interessaria por um qualquer, somente mais um, insignificante qualquer que ocupou os raros espaços vagos de tua vida tão cheia. Tapa buracos, isso serviria bem para me descrever, apenas servia para cuidar dos defeitos da passarela da sua vida deslumbrosa e movimentada. Talvez aches alguém para juntar-lhe os cacos e refazer-te, mas caso não ache estarei aqui, esperando feito um idiota que sempre fui.