São somente essas palavras que tenho extrema necessidade de dizer, mas minha boca se cala, meu coração dispara e minha mente não para.
E essa dor pulsante que insiste em assolar meu peito repetindo baixinho como se não quisesse nada ” confessa, confessa ela que ela é dona das suas noites em claro “.
Me vem a memória o que somos, fomos, ou imaginamos ser. Pelo menos eramos, nessa minha cabecinha que insiste em não aceitar a realidade, algo especial, além do visível e invisível.
Lunático, isso sim, que delírio pensar que a moça dos lábios vermelhos e o sorriso capaz de contagiar o mundo se interessaria por um qualquer, somente mais um, insignificante qualquer que ocupou os raros espaços vagos de tua vida tão cheia.
Tapa buracos, isso serviria bem para me descrever, apenas servia para cuidar dos defeitos da passarela da sua vida deslumbrosa e movimentada. Talvez aches alguém para juntar-lhe os cacos e refazer-te, mas caso não ache estarei aqui, esperando feito um idiota que sempre fui.
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